Caminho percorrido a procura de uma porta de entrada...
http://www.youtube.com/watch?v=ztoGA1oPrhQ
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
interface
Interface
Estranhamento familiar “ meu percurso”
O estranhamento familiar é algo que me surpreeendeu porque na nossa vida diária nunca paramos para olhar ao nosso redor e perceber o que existe, estamos tão acostumados na nossa rota do dia a dia que tudo se torna mecânico. E quando me vi obrigada a fazer um percurso com a finalidade de encontrar uma porta de entrada para uma intervenção, os horizontes se abrirão e eu percebi coisas que nunca tinha visto antes. O fluxo de pessoas na cidade, a movimentação de funcionários chegando das firmas, pois trabalharam no turno noturno, outras indo para o trabalho, os comerciantes abrindo seus estabelecimentos comerciais, enfim tudo novo, sendo que faço todos os dias o mesmo percurso mas sem se dá conta do que acontece. Observei também a estrutura da cidade, as ruas, os acervos culturais, tudo em busca de uma porta de entrada e me deparei finalmente com a Rua Direita, que é para os niquelandenses o berço da cultura local, nesta rua estava diante de histórias, que nos remetem a um passado memorável.
Etnografia da porta de entrada
A Rua Direita será a minha porta de entrada devido ter sido a primeira rua da cidade e dela ter se formado um vilarejo e depois finalmente a cidade, esta rua é rica no que se diz respeito a diversidade cultural, onde através de entrevistas, visitas e pesquisas encontrei um vasto acervo cultural e social. E entendendo que poderia ser um interessante ponto de partida para ampliar o conhecimento da população local a elegi como porta de minha intervenção.
Elaboração do projeto de intervenção
Como moro fora de Goianésia tive que realizar a intervenção sozinha, mas contei com o apoio de pessoas aos quais me apoiaram e me auxiliaram em tudo que necessitei. Pois entenderam que era uma proposta que iria conscientizar as pessoas para a valorização do patrimônio histórico e cultural de Niquelândia. Então a princípio, analisei o que poderia ser feito na questão cultural e como tudo que nos cerca é patrimônio, queria fazer algo que levassem as pessoas a refletirem sobre a necessidade de preservação, decidir criar uma cortina da arte, tendo como base a Igreja de Santa Efigênia que faz parte da nossa história, e tendo como referencial artístico, Georges Seurat, utilizando o pontilhismo ou divisionismo que é uma técnica de pintura em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador. No presencial a professora Adriane deu a sugestão de criar as pinturas em tecidos, mas não foi viável precisava de material mais acessível no preço, e optei, juntamente com a permissão da Professora Édina usar papel, canetinhas, etc. Portanto a minha proposta seria criar uma cortina da Arte usando um dos casarões da Rua Direita e montar uma cortina da arte ou painel.
Fóruns e orientações com os formadores.
Com a participação nos fóruns senti segurança, pois a professora Édina sempre presente e dando-nos idéias para aprofundar nossos conhecimentos enriquecendo nossa prática. Ela sugeriu que colocasse a cortina numa das janelas dos casarios, sugestão acatada. E também não posso deixar de ressaltar que os colegas com seus comentários postados reforçavam ainda mais a minha proposta de intervenção, de maneira que contribuíram de maneira decisiva para a realização da proposta.
Realização da proposta:
A realização da proposta de intervenção foi iniciada com uma visita a Rua Direita, onde entrevistei Dona Irani Rocha, a moradora mais idosa da rua, fotografei os casarões, as curiosidades que conheci, visitei também e entrevistei Dona Efigênia, a primeira me relatou seus costumes que vem passando de geração em geração, sua infância, a época da escola, as brincadeiras naquela rua nos tempos de seus pais vivos. A segunda comentou da estrutura da casa em que mora, que, ficando viúva há poucos meses mudou-se para uma casa em que ela tem certeza que vai ( morrer) e a casa ainda continuará com a estrutura sólida em que está, com suas recordações. A seguir reuni com os jovens e iniciamos o trabalho, onde primeiramente de uma fotografia da igreja de frente e de lado abstraímos ou seja desenhei com eles só com linhas, logo após iniciamos nossas pinturas em que a fruição e criatividade de cada um veio a tona, de forma que cada um pintou de acordo com o seu gosto, a seguir fizemos as molduras com papel cartão preto e com barbante preto fomos amarrando e unindo um ao outro. Finalmente estava pronto, só faltava escolher palavras chaves que tinham a ver com a proposta pedagógica, optei por cultura e tradição, pois tem tudo a ver com o tema proposto.
Chegada a hora de expor o trabalho, me senti realizada pois ficou explícita que havia alcançado meu objetivo, apesar de não ter sido possível expor nas janelas, tive que optar pelas paredes do casarão, porém, contudo o resultado da ação artística foi significativa, pois foi o encanto da subjetividade dos que criaram e a subjetividade de cada um que ativamente a toma pra si, ao aproximar, analisar e refletir sobre a mesma.
Conclui que essa aproximação da arte com o cotidiano das pessoas possibilitou a interação com a obra, sendo uma experiência estética dentro de uma ação social direcionada como categoria de educação não formal, em que o que estava em pauta era o reconhecimento da importância do patrimônio histórico e cultural de Niquelândia.
Bibliografia
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática, SP.
WWW.wikipedia.org
Estranhamento familiar “ meu percurso”O estranhamento familiar é algo que me surpreeendeu porque na nossa vida diária nunca paramos para olhar ao nosso redor e perceber o que existe, estamos tão acostumados na nossa rota do dia a dia que tudo se torna mecânico. E quando me vi obrigada a fazer um percurso com a finalidade de encontrar uma porta de entrada para uma intervenção, os horizontes se abrirão e eu percebi coisas que nunca tinha visto antes. O fluxo de pessoas na cidade, a movimentação de funcionários chegando das firmas, pois trabalharam no turno noturno, outras indo para o trabalho, os comerciantes abrindo seus estabelecimentos comerciais, enfim tudo novo, sendo que faço todos os dias o mesmo percurso mas sem se dá conta do que acontece. Observei também a estrutura da cidade, as ruas, os acervos culturais, tudo em busca de uma porta de entrada e me deparei finalmente com a Rua Direita, que é para os niquelandenses o berço da cultura local, nesta rua estava diante de histórias, que nos remetem a um passado memorável.
Etnografia da porta de entrada
A Rua Direita será a minha porta de entrada devido ter sido a primeira rua da cidade e dela ter se formado um vilarejo e depois finalmente a cidade, esta rua é rica no que se diz respeito a diversidade cultural, onde através de entrevistas, visitas e pesquisas encontrei um vasto acervo cultural e social. E entendendo que poderia ser um interessante ponto de partida para ampliar o conhecimento da população local a elegi como porta de minha intervenção.
Elaboração do projeto de intervenção
Como moro fora de Goianésia tive que realizar a intervenção sozinha, mas contei com o apoio de pessoas aos quais me apoiaram e me auxiliaram em tudo que necessitei. Pois entenderam que era uma proposta que iria conscientizar as pessoas para a valorização do patrimônio histórico e cultural de Niquelândia. Então a princípio, analisei o que poderia ser feito na questão cultural e como tudo que nos cerca é patrimônio, queria fazer algo que levassem as pessoas a refletirem sobre a necessidade de preservação, decidir criar uma cortina da arte, tendo como base a Igreja de Santa Efigênia que faz parte da nossa história, e tendo como referencial artístico, Georges Seurat, utilizando o pontilhismo ou divisionismo que é uma técnica de pintura em que pequenas manchas ou pontos de cor provocam pela justaposição, uma mistura óptica nos olhos do observador. No presencial a professora Adriane deu a sugestão de criar as pinturas em tecidos, mas não foi viável precisava de material mais acessível no preço, e optei, juntamente com a permissão da Professora Édina usar papel, canetinhas, etc. Portanto a minha proposta seria criar uma cortina da Arte usando um dos casarões da Rua Direita e montar uma cortina da arte ou painel.
Fóruns e orientações com os formadores.
Com a participação nos fóruns senti segurança, pois a professora Édina sempre presente e dando-nos idéias para aprofundar nossos conhecimentos enriquecendo nossa prática. Ela sugeriu que colocasse a cortina numa das janelas dos casarios, sugestão acatada. E também não posso deixar de ressaltar que os colegas com seus comentários postados reforçavam ainda mais a minha proposta de intervenção, de maneira que contribuíram de maneira decisiva para a realização da proposta.
Realização da proposta:
A realização da proposta de intervenção foi iniciada com uma visita a Rua Direita, onde entrevistei Dona Irani Rocha, a moradora mais idosa da rua, fotografei os casarões, as curiosidades que conheci, visitei também e entrevistei Dona Efigênia, a primeira me relatou seus costumes que vem passando de geração em geração, sua infância, a época da escola, as brincadeiras naquela rua nos tempos de seus pais vivos. A segunda comentou da estrutura da casa em que mora, que, ficando viúva há poucos meses mudou-se para uma casa em que ela tem certeza que vai ( morrer) e a casa ainda continuará com a estrutura sólida em que está, com suas recordações. A seguir reuni com os jovens e iniciamos o trabalho, onde primeiramente de uma fotografia da igreja de frente e de lado abstraímos ou seja desenhei com eles só com linhas, logo após iniciamos nossas pinturas em que a fruição e criatividade de cada um veio a tona, de forma que cada um pintou de acordo com o seu gosto, a seguir fizemos as molduras com papel cartão preto e com barbante preto fomos amarrando e unindo um ao outro. Finalmente estava pronto, só faltava escolher palavras chaves que tinham a ver com a proposta pedagógica, optei por cultura e tradição, pois tem tudo a ver com o tema proposto.
Chegada a hora de expor o trabalho, me senti realizada pois ficou explícita que havia alcançado meu objetivo, apesar de não ter sido possível expor nas janelas, tive que optar pelas paredes do casarão, porém, contudo o resultado da ação artística foi significativa, pois foi o encanto da subjetividade dos que criaram e a subjetividade de cada um que ativamente a toma pra si, ao aproximar, analisar e refletir sobre a mesma.
Conclui que essa aproximação da arte com o cotidiano das pessoas possibilitou a interação com a obra, sendo uma experiência estética dentro de uma ação social direcionada como categoria de educação não formal, em que o que estava em pauta era o reconhecimento da importância do patrimônio histórico e cultural de Niquelândia.
Bibliografia
PROENÇA, Graça. História da Arte. Editora Ática, SP.
WWW.wikipedia.org
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Trailler: Caminhar pela cidade...
Caminhar pela cidade nos faz refletir sobre...
histórias, memórias, saudades, tradições, cultura, e tudo isso faz parte do Baú da memórias!
http://www.youtube.com/watch?v=ztoGA1oPrhQ
histórias, memórias, saudades, tradições, cultura, e tudo isso faz parte do Baú da memórias!
http://www.youtube.com/watch?v=ztoGA1oPrhQ
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Ateliê de poéticas Visuais contemporâneas e Arte e tecnologia
Estágio supervisionado II
Cidade Educativa
O espaço urbano é composto de contradições, fica claro ao analisar-mos o espaço observado. Segundo Cavalcanti é explícita a incoerência no surgimento das cidades focada na lógica capitalistas, pré-capitalistas bem como as oposições na espacialidade e desconstruções e (re) territorializações.
Neste espaço está inserido os valores culturais, socias, a solidareidade e a cidadania coletiva; relacionando-os aos afazeres, saberes ou seja a cultura e os costumes do lugar( cidade). Partindo dessa primícia a observação como: trânsito, a brisa, o fluxo de pessoas e automóveis vão se constituindo de imagens que fazem parte da paisagem urbana.
Ao exercitar a atividade de observação da cidade, modificamos totalmente o nosso olhar, pois passamos a discernir a cultura própria local, nos envolvendo cada vez mais com as questões históricas, políticas e culturais. Abrangendo também a contribuição para o desenvolvimento do nosso olhar como arte/educador. Concluindo, a cidade contribui para a construção de imagens, pois possui um fluxo considerável de pessoas, objetos que se educam, pois fazem parte de uma perspectiva histórica e social. Pois entender a cidade e sua produção com racionalidade nos coloca em uma perspectiva favorável para uma educação e para uma vida melhor.
A cidade onde moro
Carta feita no presencial
A cidade onde moro tem importância fundamental na minha vida pessoal e profissional; através dela, aprendo fatos importantes para enriquecer ainda mais meus conhecimentos.
O povoado de Traíras que foi capital do nosso país por um dia.
A Rua Direita composta de casarões construídas pelos escravos, bem como os pioneiros, as famílias antigas e tradicionais com memórias, objetos antigos com grande valor sentimental e histórico.
A Igreja de Santa Efigênia construída pelos escravos, juntamente com a festa dos Congos a Congada.
A Igreja Matriz de São José com seus altares barrocos.
A festa de Muquém que retrata uma história romanceada, com fatos históricos de várias gerações.
Enfim, Niquelândia é uma cidade histórica e cultural, me orgulho de morar aqui pois a cada dia que passa aprendo mais e me vejo como parte integrante de seu desenvolvimento.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
A importância da ferramenta blog
Blog é uma abreviatura do termo em inglês weblogs que caracteriza-se pela facilidade em que pode ser criado, editado e publicado; de maneira geral, expressando relatos pessoais, ideias e sentimentos do autor, sobre vários temas e áreas. Podemos usar o blog para realizar desde debates de temas atuais a divulgação de projetos etc. Não se deve ao meu ver discutir a opinião e o gosto pra saber se um determinado blog é popular ou não, pois tem muitos fatores que o determinam a utilização do mesmo, mas o principal é o conteúdo. A linguagem consiste em textos simplificados e claros, com comunicação simples. Com essa ferramenta permite que cada um tenha o seu espaço na rede internet para divulgar e criar suas ligações...
Texto Cibercultura e ciberespaço
Nos anos 70, inicia-se o processo de desenvolvimento da tecnologia, caracterizada pelas relações sócio culturais, tendo como registro a era digital; crescendo constantemente com as tecnologias de comunicação. Transformando radicalmente o dia-a-dia da população.
O ciberespaço ou espaço de comunicações é um conjunto de redes internacionais que objetiva transferir arquivos e dados para a população pela rede web.
Cauquelim relata que houve a transferência do mercado da arte moderna, para o regime de comunicação das artes contemporânes; com uma variedade de conexões sem um ponto de partida definido, sendo que cada conexão de rede tem sua totalidade, possibilitando a criação artistíca. Tal afirmação vem de encontro com o posicionamento de José Luís Brea (Brea2007)
quando afirma que atualmente, a produção de conhecimentos e informações são produtos da cultura e os meios de comunicações interagem ativamente com as relações de trabalho. O pensamento, a criatividade e a internet são espaços privilegiados de divulgação, contribuindo para que a população participe do seu próprio lugar, diminuindo assim a locomoção e transtornos, tendo possibilidades culturais ao seu alcance, visto que a internet é disponibilizada em lugares antes nunca atingidos, e há grande número de produtos culturais com acessibilidade a população.
Vídeo: Salve! Salve! Eu sou o cerrado!
Aluna: Lucimar Maia
Pólo de Alexânia
Poesia: Como se fosse um prefácio
Nikolaus Von Behr
O cerrado é milagre
(e também é pedaço do Planetaque desaparece)
abraço meu irmão pequizeiro.
Ando de mãos dadas
Com minha irmã sucupira.
Meu pai jatobá sorri.
Mãe peroba não diz nada,
Apenas sente.
Minhas amigas abelhas
são filhas das flores.
Agora prepare seu coração:
Correntão vai passar
e levar tudo:
Ninho de passarinho
rasteiro também.
Depois do correntão
Brotou o que tinha que brotar,
Mas já era tarde.
Faca fina cortou raiz pela raiz.
Aí não brotou mais nada.
Aliás, brotou coisa melhor:
Soja, verdinha, verdinha
Que beleza, diziam.
Olhe bem os cerrados
da próxima vez.
Rastejar por entre cupins
E capins
E sentir o cheiro do anoitecer.
Antes de terminar pergunto:
Quem vai pagar a conta
De tanta destruição?
“tudo bem, daqui a 100 anos
estaremos todos mortos”disse alguém.
Certo, estaremos todos mortos.
Mas nossos netos não.
O cerrado é milagre,Minha gente.
Optei por esse vídeo pois retrata muito bem a destruição do meio ambiente; a falta de responsabilidade da população, fala-se muito, e pouco fazem e o poema retrata essa realidade: destruição, queimadas, desmatamento.
Blog é uma abreviatura do termo em inglês weblogs que caracteriza-se pela facilidade em que pode ser criado, editado e publicado; de maneira geral, expressando relatos pessoais, ideias e sentimentos do autor, sobre vários temas e áreas. Podemos usar o blog para realizar desde debates de temas atuais a divulgação de projetos etc. Não se deve ao meu ver discutir a opinião e o gosto pra saber se um determinado blog é popular ou não, pois tem muitos fatores que o determinam a utilização do mesmo, mas o principal é o conteúdo. A linguagem consiste em textos simplificados e claros, com comunicação simples. Com essa ferramenta permite que cada um tenha o seu espaço na rede internet para divulgar e criar suas ligações...
Texto Cibercultura e ciberespaço
Nos anos 70, inicia-se o processo de desenvolvimento da tecnologia, caracterizada pelas relações sócio culturais, tendo como registro a era digital; crescendo constantemente com as tecnologias de comunicação. Transformando radicalmente o dia-a-dia da população.
O ciberespaço ou espaço de comunicações é um conjunto de redes internacionais que objetiva transferir arquivos e dados para a população pela rede web.
Cauquelim relata que houve a transferência do mercado da arte moderna, para o regime de comunicação das artes contemporânes; com uma variedade de conexões sem um ponto de partida definido, sendo que cada conexão de rede tem sua totalidade, possibilitando a criação artistíca. Tal afirmação vem de encontro com o posicionamento de José Luís Brea (Brea2007)
quando afirma que atualmente, a produção de conhecimentos e informações são produtos da cultura e os meios de comunicações interagem ativamente com as relações de trabalho. O pensamento, a criatividade e a internet são espaços privilegiados de divulgação, contribuindo para que a população participe do seu próprio lugar, diminuindo assim a locomoção e transtornos, tendo possibilidades culturais ao seu alcance, visto que a internet é disponibilizada em lugares antes nunca atingidos, e há grande número de produtos culturais com acessibilidade a população.
Vídeo: Salve! Salve! Eu sou o cerrado!
Aluna: Lucimar Maia
Pólo de Alexânia
Poesia: Como se fosse um prefácio
Nikolaus Von Behr
O cerrado é milagre
(e também é pedaço do Planetaque desaparece)
abraço meu irmão pequizeiro.
Ando de mãos dadas
Com minha irmã sucupira.
Meu pai jatobá sorri.
Mãe peroba não diz nada,
Apenas sente.
Minhas amigas abelhas
são filhas das flores.
Agora prepare seu coração:
Correntão vai passar
e levar tudo:
Ninho de passarinho
rasteiro também.
Depois do correntão
Brotou o que tinha que brotar,
Mas já era tarde.
Faca fina cortou raiz pela raiz.
Aí não brotou mais nada.
Aliás, brotou coisa melhor:
Soja, verdinha, verdinha
Que beleza, diziam.
Olhe bem os cerrados
da próxima vez.
Rastejar por entre cupins
E capins
E sentir o cheiro do anoitecer.
Antes de terminar pergunto:
Quem vai pagar a conta
De tanta destruição?
“tudo bem, daqui a 100 anos
estaremos todos mortos”disse alguém.
Certo, estaremos todos mortos.
Mas nossos netos não.
O cerrado é milagre,Minha gente.
Optei por esse vídeo pois retrata muito bem a destruição do meio ambiente; a falta de responsabilidade da população, fala-se muito, e pouco fazem e o poema retrata essa realidade: destruição, queimadas, desmatamento.
Justificativa da obra
Ao longo de sua vida, Iberê Camargo sempre exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual. Estilisticamente foi de início figurativista, trabalhando a paisagem, a figura humana e a natureza-morta em obediência a uma concepção naturalista expressionista que tinha na cor sua principal característica. E por suas obras perpassaram então diversas influências, de Portinari aos mexicanos e de Guignard a Picasso. Portanto escolhi uma colagem pois é uma técnica expressiva com possibilidades ilimitadas, podendo até defini-lá como uma técnica plástica que utiliza materiais heterogêneos que juntos ou superpostos, se colam a um suporte. Neste trabalho selecionei folhas de revistas com várias tonalidades de verde, rasguei e a seguir fui colando e montando uma paisagem.
Ao longo de sua vida, Iberê Camargo sempre exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual. Estilisticamente foi de início figurativista, trabalhando a paisagem, a figura humana e a natureza-morta em obediência a uma concepção naturalista expressionista que tinha na cor sua principal característica. E por suas obras perpassaram então diversas influências, de Portinari aos mexicanos e de Guignard a Picasso. Portanto escolhi uma colagem pois é uma técnica expressiva com possibilidades ilimitadas, podendo até defini-lá como uma técnica plástica que utiliza materiais heterogêneos que juntos ou superpostos, se colam a um suporte. Neste trabalho selecionei folhas de revistas com várias tonalidades de verde, rasguei e a seguir fui colando e montando uma paisagem.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Depoimentos de alunos:
" Eu aprendi com este trabalho que o homem está destruindo a natureza e tudo. Nós devemos para com essas atitudes ruins, e ajudar nós mesmo a natureza..."
" Eu achei interessante o projeto, porque o homem está destruindo seu próprio lar, cortando as árvores, jogando lixo nos rios, acho isso errado porque polui tudo..."
" Eu achei legal fizemos coisas novas e divertidas com os colegas e a professora. É uma ciência, mostra que estamos matando os animais, não estamos importando com a natureza, o homem está jogando lixo nos rios e desmatando a natureza..."
foto da intervenção
Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.
A arte conceitual é aquela que considera a idéia, o conceito por trás de uma obra artística. como sendo superior ao próprio resultado final, sendo que este pode até ser dispensável.
Intervenção é uma instalação que não se restringe a espaços internos. Pode ser criada em ambientes diversos, modificando-os por meio da inclusão de novos elementos, ou pela mudança de cor, função,etc. E tem como objetivo levar o público a apreciar e refletir sobre o tema abordado.
sábado, 12 de junho de 2010
Entrevista com alunos...da prof. Ana Maria
Nome: Jaciara F. Cardoso
Série: 1º ano
Estagiária: Lêda Maria
1- O que você acha das aulas de Arte? Eu não tenho muito talento com Artes, mas eu acho legal, principalmente quando envolve desenho, eu acho divertido, os meus erros chega a ser divertido.
2- Você acha que o conteúdo aplicado em aula de Arte, pode ser aproveitado para a vida? Pode sim. Nós aprendemos muito, para a vida com as aulas de Artes, assim como em tudo que se faz, de tudo tiramos aprendizado para a vida. Imagine se uma aula de artes não oferece aprendizado para a vida? Oferece sim, eu acho maravilhoso!
3- Na sua opinião, como deveria ser as aulas de Arte? Ou você acha que não tem necessidades de mudanças? Depende do ponto de vista de cada aluno, na minha opinião, o que eu aprendi em arte até hoje está ótimo, claro que eu quero aprender mais, mas até agora os conteúdos estão sendo bem explicados e a parte prática também. Pra mim não há necessidade de mudanças.
Série: 1º ano
Estagiária: Lêda Maria
1- O que você acha das aulas de Arte? Eu não tenho muito talento com Artes, mas eu acho legal, principalmente quando envolve desenho, eu acho divertido, os meus erros chega a ser divertido.
2- Você acha que o conteúdo aplicado em aula de Arte, pode ser aproveitado para a vida? Pode sim. Nós aprendemos muito, para a vida com as aulas de Artes, assim como em tudo que se faz, de tudo tiramos aprendizado para a vida. Imagine se uma aula de artes não oferece aprendizado para a vida? Oferece sim, eu acho maravilhoso!
3- Na sua opinião, como deveria ser as aulas de Arte? Ou você acha que não tem necessidades de mudanças? Depende do ponto de vista de cada aluno, na minha opinião, o que eu aprendi em arte até hoje está ótimo, claro que eu quero aprender mais, mas até agora os conteúdos estão sendo bem explicados e a parte prática também. Pra mim não há necessidade de mudanças.
sábado, 5 de junho de 2010
Projeto Polivalente contra as drogas
Soneto da separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Vinícius de Moraes
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Trecho da entrevista com a professora de Arte
(...) A Arte sempre foi uma constante na vida das pessoas, em todos os períodos que compreende a História humana e como tal deve ser trabalhada de forma pedagógica em todos os níveis de educação. É nessa perspectiva que vejo a arte, como fundamental no processo de desenvolvimento intelectual das pessoas. (...)
Ana Maria Gódoi
Ana Maria Gódoi
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